quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Por que Tibério usava uma coroa de louros

Louro (Laurus nobilis)
Louro (Laurus nobilis) é bom na cozinha, mas Tibério, o imperador romano, achava que era bom na cabeça. Na cozinha, é um tempero formidável, e Apício, o cozinheiro imperial, concordava. Para Tibério... Bem, vamos à história.
Tibério, imperador romano, usava sempre uma coroa de louros - foi o que disse Suetônio (*) no Livro III de De vita Caesarum. Não se imagine, porém, que esse adorno pouco convencional era decorrente de alguma vitória em competições esportivas. Nada disso. Tentem descobrir o motivo, leitores: quem de vocês adivinha?
Aqui vai a resposta. Tibério tremia, apavorado, ao ouvir trovões e, mais ainda, morria de medo de ser atingido por algum raio. Por isso, de acordo com Suetônio, em dias de tempestade, colocava na cabeça uma coroa de louros porque, adepto de um arsenal de superstições, achava que essas folhas iriam torná-lo imune aos raios - e lá ia ele, assim coroado, a governar Roma e o mundo.

(*) 69 - 141 d.C.


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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Lei sobre a obrigatoriedade da instrução primária em São Paulo em 1857

Embora não fosse tratada com tanta atenção como merecia, a questão da obrigatoriedade da instrução primária para toda a população foi, aos poucos, ganhando importância no Brasil. Publicou-se na Província de São Paulo em 1857 o Código de Instrução Pública da Província de São Paulo, cujo Artigo 51 dizia:
"O ensino primário é obrigatório para todos os menores de 7 a 15 anos, que residirem dentro do raio de um quarto de légua da povoação, onde houver escola pública, ou particular subsidiada."
A légua era uma unidade de medida um tanto variável, porém em São Paulo a légua terrestre era equivalente a seis quilômetros. Portanto, tomando essa distância como base, quem morasse a mais de mil e quinhentos metros de uma escola estava desobrigado de mandar os filhos às aulas. Como nesse tempo a maior parte da população residia em áreas rurais, ia a obrigatoriedade, em grande parte, por água abaixo. 
Mas não era só. Dizia o Artigo 163: 
"Não serão admitidas à matrícula, nem à frequência das escolas:
1º Os escravos.
2º Os que sofrem moléstias contagiosas."
Para quem sabe qual era a importância numérica da população escrava em São Paulo nesse tempo, maiores comentários são dispensáveis. 
No entanto, esse Código tinha algumas virtudes. Uma delas era a obrigatoriedade da instrução primária, ainda que nas condições já citadas, inclusive para as meninas. Além disso, havia, ao menos formalmente, um elemento de coerção para pais que julgassem ser dispensável aos filhos e filhas os conhecimentos básicos de escrita e aritmética: era, para esses, prescrita uma multa. Outra providência salutar era a exigência de vacinação contra varíola para que uma criança ou adolescente frequentasse as aulas, conforme dizia o Artigo 164:
"No ato da matrícula o professor verificará se o aluno foi ou não vacinado, e no caso negativo dará parte à autoridade competente para fazê-lo vacinar."
Como essa vacina deixa na pele uma marca característica, era fácil ao professor, ao admitir um novo aluno, verificar se fora vacinado (*).
Satisfeitas essas exigências, os alunos podiam e deviam ir às aulas que, como regra geral, não primavam pela modernidade pedagógica. As disciplinas eram poucas, e seu programa, restrito, conforme se vê no Artigo 39 do Código de Instrução Pública:
"A instrução primária tem por objeto as seguintes matérias:
§ 1º A instrução moral e religiosa.
§ 2º A leitura.
§ 3º A escrita.
§ 4º As noções elementares de gramática nacional.
§ 5º As principais operações práticas da aritmética.
§ 6ª O sistema de pesos e medidas da Província."
A ênfase no ensino religioso explica-se por ter o Brasil, durante o Império, uma religião oficial. No dia a dia, de palmatória em riste, professores e professoras tratavam de ensinar como podiam, em classes multisseriadas e separadas por sexo, com material didático escasso e em instalações às vezes precárias. Poucas escolas tinham a honra de ser um paraíso para a infância.

(*) A prática da vacinação contra varíola era corrente no Brasil muito antes de 1857. Não há razão, portanto, para a alegação tão frequente, na tentativa de justificar a chamada Revolta da Vacina, ocorrida em 1904, de uma suposta ignorância da população quanto ao que era e para que servia a vacina.


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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O juramento de lealdade ao imperador romano

Todo soldado romano fazia um juramento de lealdade ao imperador, comprometendo-se a, se necessário, sacrificar a vida por ele. Lembrem-se leitores: juramento era coisa séria. Podia ter consequências dramáticas. Podia ser hilário. Duvidam?
Vamos ao primeiro caso. Era o ano 66, ou, se preferirem, 819 da fundação de Roma. Tramou-se o assassinato do imperador - era Nero - mas a conspiração foi descoberta, e os envolvidos, levados a julgamento. Um deles, o tribuno Subrius Flavius, ao ser interrogado pelo próprio imperador e acusado de ter faltado ao julgamento de lealdade que lhe fizera, respondeu: "Eu te odeio, mas ninguém entre os soldados foi mais fiel a ti do que eu, enquanto mereceste ser amado; mas eu te odeio, pois és o assassino de tua mãe e de tua mulher, e te fizeste auriga, comediante e incendiário." (¹) 
Agora, o episódio cômico. O imperador - era Nero, outra vez - preparava-se para uma representação teatral e, conforme exigência da peça, devia aparecer no palco caracterizado como um prisioneiro, carregado de cadeias. Acontece que um soldado pouco experiente, desconhecendo tratar-se apenas de uma representação, correu a socorrê-lo, disposto a dar a vida para libertá-lo (²). O imperador, todos sabem, apreciava exibir diante das massas seus talentos como ator e cantor, mas era pouco dado às lides de Estado, para desgosto da elite senatorial, que via os supostamente tradicionais valores de Roma se esvaindo, enquanto Nero dedilhava a cítara.

(1) TÁCITO. Annales, Livro XV. O trecho citado foi traduzido por Marta Iansen, para uso exclusivamente no blog História & Outras Histórias.
(2) Cf. SUETÔNIO. De vita Caesarum, Livro VI.


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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Esperando a volta do bandeirante

Ela viera do Reino ainda menina e com quinze anos incompletos o pai a casara com um português da terra, duas vezes viúvo e dono de uma casa na vila, com a correspondente criação de porcos e galinhas, e de umas roças de milho e feijão nas redondezas. Passava por rico e, poucos meses depois do casamento, sem muitas explicações, se juntara a uma tropa que, no rumo do sertão, fora procurar ouro e descer índios para a lavoura. Sendo já passados mais de quatro anos, nunca mais se ouvira falar no bando de aventureiros. Por onde andarão? Estarão ainda vivos? Ninguém sabe dizer.
Ela espera e espera... O assoalho de madeira range sob seus pés, enquanto vai à janela pela vez infinita. Fragmentos do existir chegam através da gelosia - o patear dos animais de carga pela ruazinha tortuosa, os resmungos dos tropeiros, uma cabra fugitiva denunciada pelo guizo que leva ao pescoço, os brados de uma vendedora de pães e doces - a vida e a visão se perdem na distância.
- Mamã!...
Os pensamentos se interrompem.
- Mamã, olha!...
É o seu menino quem balbucia, à porta. Dois companheiros cor de bronze, olhos faiscantes e cabelos negros, sorriem, enquanto um deles segura algo entre os dedos. Abaixa-se e deixa voejar um filhote de sanhaço.
- Ah, é tão novinho, onde o pegaram?
O mais velho, com seus sete anos, explica:
- Embaixo da pitangueira, caiu do ninho...
Mais um instante e lá se vão, a correr para o pátio. Ouve-se, entre risos, a algaravia que amalgama o português ao tupi e que, inutilmente, ela tenta compreender. 
Volta, então, à cadeira e retoma o bordado. Ajusta o tecido no bastidor, tem já a linha na agulha e trabalha. Entre um ponto e outro, estranhas inquietações que tornam imperceptível o correr das horas.
Na igrejinha da vila o sino toca para o Angelus. Ela se une às escravas para rezar. Pedem pelos que estão, pelos que foram. Voltarão?
Anoitece, a oração termina. Velas de sebo rústico quebram a escuridão, enquanto lá fora começa a cair uma chuvinha gelada. À espera do bandeirante, ela vai mais uma vez à janela. A vila é só silêncio e trevas.
Partindo da cozinha, o aroma da ceia se espalha pela casa.


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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A morte de Montezuma, imperador asteca

Depois de entrar na capital asteca e aprisionar o imperador Montezuma, Hernán Cortés foi informado de que um exército numeroso, sob o comando de Pânfilo de Narváez, mandado desde Cuba pelo governador Diego Velásquez, acabara de desembarcar e estava já em marcha para pôr fim a seus projetos de conquista. Entendendo que sua única chance estava em não fugir ao confronto, Cortés saiu de Tenochtitlán, deixando entre os astecas somente aqueles a quem se confiou a guarda do imperador e a vigilância sobre o riquíssimo tesouro encontrado.
A despeito da franca desvantagem numérica, os comandados de Cortés suplantaram os de Narváez. Não tiveram, porém, muito tempo para comemorações, por chegarem notícias alarmantes do México, dando conta de uma sublevação geral, em decorrência de atitudes imprudentes de Pedro de Alvarado. Retornando a toda pressa, Cortés apenas pôde compreender que, já dentro da capital, ele e seus homens é que eram agora os prisioneiros, ainda que conservassem Montezuma em seu poder. 
Seguiram-se dias de combates sangrentos. De um lado, a população do México lutava para expulsar os invasores; de outro, os espanhóis se davam conta de que dificilmente sairiam dali vivos, mas não queriam renunciar ao tesouro asteca. 
Na tentativa de serenar os ânimos, Cortés compeliu Montezuma a falar ao povo, pedindo calma. A essa altura, porém, outro membro da família real já era apontado como governante, e o imperador prisioneiro não foi recebido com satisfação. Segundo o relato de Bernal Díaz del Castillo, soldado a serviço de Cortés, em um momento de descuido dos que deviam proteger Montezuma, alguém atirou contra ele "três pedradas, uma na cabeça, outra em um braço e outra em uma perna, e posto que lhe pedissem que se curasse e comesse, dizendo-lhe palavras amáveis, não quis [...]".(*) 
O que havia acontecido àquele que fora tratado como um deus, e a quem seus súditos chamavam "senhor, meu senhor, grande senhor"? Com uma autoridade alicerçada na força (sobre outros povos) e na religião (entre seu próprio povo), Montezuma mostrou-se incapaz de liderar os astecas contra um punhado de invasores europeus. 
Teriam as engrenagens do poder funcionado tão bem (pelo menos até ali), a ponto de disfarçarem a incapacidade de liderança por parte do imperador? Foi somente em meio a uma crise sem precedentes que a inaptidão de Montezuma II para o comando do Império Asteca ficou evidente, ainda que ele tenha sido, desde muito jovem, preparado para o cargo que ocupava. 
Supostas profecias, sugerindo a chegada de invasores que destruiriam o mundo asteca têm sido apontadas como causa para sua tímida reação diante das notícias relativas a estrangeiros que se aproximavam. Tentou negociar, ameaçou, bajulou, todavia jamais chamou seu povo às armas, em massa, para cortar a passagem aos que vinham do mar. A vitória teria sido fácil e rápida, se os astecas houvessem atacado com fúria idêntica à demonstrada mais tarde, quando suas crenças religiosas foram questionadas pelos espanhóis. Havia, também, suficientes intrigas palacianas e lutas surdas pelo poder na família real, mas nada disso explica, isoladamente, o comportamento apático do imperador ao receber Cortés e, posteriormente, ao ser aprisionado.
Montezuma morreu, ao que parece, em decorrência da pedrada na cabeça. Até os espanhóis choraram por ele, lamentando que não houvesse sido batizado por um dos religiosos que acompanhavam Cortés.

(*) CASTILLO, Bernal Díaz del. Verdadera Historia de los Sucesos de la Conquista de la Nueva España. O trecho citado foi traduzido por Marta Iansen, para uso exclusivamente no blog História & Outras Histórias.


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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Uniformes esportivos para atletas do final do Século XIX

Praticantes de esportes precisam de roupas e calçados apropriados. Contudo, no último ano do Século XIX, as grandes marcas de artigos esportivos, como hoje as entendemos, ainda não existiam. Onde é que os esportistas que viviam no Rio de Janeiro, na época capital do Brasil, compravam trajes para suas aventuras?
Ora, meus leitores, eram frequentemente as lojas de roupas masculinas que anunciavam ter em estoque artigos destinados a esportistas. Alguns dos produtos eram de fabricação (quase) artesanal:

1. "Bonnets para cyclistas e remadores" (¹)


2. "Jerseys para remadores, maillots para cyclistas" (²)


Notem que, mesmo diante da mania etimológica que fazia muitos adeptos, a falta de vocábulos usuais em português do Brasil para descrever assuntos esportivos obrigava os anunciantes ao emprego de termos estrangeiros (³) ou, em alguns casos, a uma curiosa "miscigenação", evidenciando quanto a língua é dinâmica e levando a adaptações que ocorrem em todo o tempo para atender às mudanças na sociedade. Com o passar dos anos, alguns termos foram definitivamente aportuguesados, enquanto outros caíram no esquecimento. 
Para concluir, vejam mais um anúncio, desta vez de uma fábrica de bonés para regatas, ciclismo e outras atividades (⁴). A prática de esportes, com uma pontinha de controvérsia, era moda, e um fabricante de bonés não podia, é claro, perder a oportunidade de ampliar as vendas.



(1) SEMANA SPORTIVA, Ano XI, nª 403, 22 de setembro de 1900.
(2) Ibid., Ano XI, nº 409, 3 de novembro de 1900.
(3) Pode-se imaginar quanto o emprego de galicismos e anglicismos provocava crises alérgicas horrendas em muito Policarpo Quaresma da vida real.
(4) SEMANA SPORTIVA, Ano XI, nº 370, 27 de janeiro de 1900.
Os exemplares originais da Semana Sportiva citados aqui pertencem à BNDigital. As imagens foram editadas para facilitar a visualização neste blog.


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Método romano da Antiguidade para prever o sexo de um bebê

Lívia estava grávida e queria saber se teria um menino ou uma menina. Foi ao galinheiro e tirou de lá um ovo que uma galinha estava chocando. Levou-o para casa com muito cuidado e, com a ajuda das escravas, estabeleceu um rodízio para mantê-lo devidamente aquecido entre as mãos, até que a casca se rompeu e - uau! - saiu dele um frangote com uma crista enorme.
Pode parecer um absurdo, mas foi Suetônio quem contou essa história em De vita Caesarum. Lívia, ou melhor, Lívia Drusa, foi a mãe de Tibério, o imperador, que, segundo o mesmo Suetônio, acreditou a vida toda nessa lorota, na suposição de ser um presságio que o destinava a grandes realizações.
Era preciso, de fato, muita credulidade, mas os romanos eram viciados em "presságios", eventos que supostamente prediziam o futuro (*). Estaria correta a "previsão"? Suponho que vocês, leitores, sabem muito bem que grande homem foi Tibério!

(*) Ao ponto, talvez, de forjarem alguns.



terça-feira, 3 de novembro de 2020

Como mães indígenas cuidavam de seus bebês

"A jovem mãe passou aos ombros a larga faixa de macio algodão, que fabricara para trazer o filho sempre unido ao flanco; e seguiu pela areia o rastro do esposo, que há três sóis se partira. Ela caminhava docemente para não despertar a criancinha, adormecida como o passarinho sob a asa materna."
José de Alencar, Iracema

Faixa indígena usada
para carregar bebê (³)
Por sua simplicidade, aspectos práticos da vida em comunidades indígenas intrigaram europeus que vieram ao Brasil nos Séculos XVI e XVII. Yves d'Évreux (¹), um capuchinho francês que esteve na França Equinocial, fracassada tentativa francesa de colonização no Brasil, assim descreveu o modo como mães indígenas cuidavam de seus bebês:
"A natureza, boa mãe destes selvagens, quis que o menino saído do ventre de sua mãe, se achasse em estado de receber em si as primeiras sementes do natural comum destes selvagens, porque não é afagado, pensado, aquecido, bem-nutrido, bem-tratado, nem confiado aos cuidados de alguma ama, e sim apenas lavado em algum riacho ou nalguma vasilha com água, deitado numa redezinha de algodão, com todos os seus membros em plena liberdade, nus inteiramente, tendo por único alimento o leite de sua mãe e grãos de milho assados, mastigados por ela até ficarem reduzidos a farinha, amassados com saliva em forma de caldo, e postos em sua boquinha como costumam fazer os pássaros com sua prole, isto é, passando de boca para boca." (²)
Nesta passagem D'Évreux estava comparando o cuidado dispensado às crianças indígenas ao modo como o pequenos eram tratados na Europa de seu tempo. A convivência com indígenas lhe dava autoridade para confrontar realidades tão distintas. Não se pode negar que, à vista do que afirmou, cada mãe indígena adotava procedimentos em conformidade com o modo de vida da respectiva etnia, adequados à natureza do lugar e às técnicas de sobrevivência que seu grupo dominava.  
D'Évreux interpretava todo o vigor físico dos indígenas quando adultos como um favor da natureza: "[...] tendo a natureza, por longos anos, recusado vestidos aos corpos dos índios, os compensara formando-os belos e agradáveis, sem o menor auxílio de suas mães, que apenas os lavam e carregam como se fosse qualquer pedaço de pau" (⁴). Entretanto, outro religioso, o jesuíta Simão de Vasconcelos, autor seiscentista assim como Yves d'Évreux, entendeu que o modo como indígenas criavam os filhos resultava em adultos de mais saúde: "[...] São de ordinário corpulentos, robustos, forçosos, e para que mais o sejam, os atam pelas pernas, quando nascem, com certas faixas [...], com que depois de grandes ficam mais vigorosos" (⁵). Sim, havia mortalidade infantil entre eles, mas não havia, também, e bastante elevada, entre os pequenos que, na época, vinham ao mundo em lares europeus? 

(1) Embora alguns relatos digam o contrário, Yves d'Évreux veio como superior dos quatro capuchinhos destinados à colônia francesa no Maranhão, onde permaneceu entre 1613 e 1614.
(2) D'ÉVREUX, Yves O. F. M. Viagem ao Norte do Brasil Feita nos Anos de 1613 a 1614. Maranhão: Typ. do Frias, 1874, p. 72.
(3) Essa faixa pertence ao acervo do Memorial dos Povos Indígenas (Brasília - DF).
(4) D'ÉVREUX, Yves O. F. M. Op, cit., p. 95.
(5) VASCONCELOS, Simão de S. J. Vida do Padre João de Almeida. Lisboa: Oficina Craesbeeckiana, 1658, p. 15.