Louro (Laurus nobilis) |
Tibério, imperador romano, usava sempre uma coroa de louros - foi o que disse Suetônio (*) no Livro III de De vita Caesarum. Não se imagine, porém, que esse adorno pouco convencional era decorrente de alguma vitória em competições esportivas. Nada disso. Tentem descobrir o motivo, leitores: quem de vocês adivinha?
Aqui vai a resposta. Tibério tremia, apavorado, ao ouvir trovões e, mais ainda, morria de medo de ser atingido por algum raio. Por isso, de acordo com Suetônio, em dias de tempestade, colocava na cabeça uma coroa de louros porque, adepto de um arsenal de superstições, achava que essas folhas iriam torná-lo imune aos raios - e lá ia ele, assim coroado, a governar Roma e o mundo.
(*) 69 - 141 d.C.
Veja também:
Gostei, para lá dos compêndios, de sentir essa faceta (fraqueza) humana em Tibério.
ResponderExcluirSabe, Marta, bem vistas as coisas, ao fim de cerca de dois milénios o ser humano continua rodeado de superstições. A ciência, apesar dos enormes avanços, ainda tem um longo percurso pela frente, até porque, quanto mais vamos vislumbrando, mais as interrogações se vão multiplicando.
Tenha um bom domingo :)
Se já soubéssemos todas as respostas, a vida não teria muita graça, eu acho. Quanto às superstições, parece que, quanto mais o tempo passa, mais numerosas se tornam.
ExcluirUm abraço, tenha uma ótima semana!
Fabulous blog
ResponderExcluirThanks, Rajani Rehana, and welcome here!
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