Lívia estava grávida e queria saber se teria um menino ou uma menina. Foi ao galinheiro e tirou de lá um ovo que uma galinha estava chocando. Levou-o para casa com muito cuidado e, com a ajuda das escravas, estabeleceu um rodízio para mantê-lo devidamente aquecido entre as mãos, até que a casca se rompeu e - uau! - saiu dele um frangote com uma crista enorme.
Pode parecer um absurdo, mas foi Suetônio quem contou essa história em De vita Caesarum. Lívia, ou melhor, Lívia Drusa, foi a mãe de Tibério, o imperador, que, segundo o mesmo Suetônio, acreditou a vida toda nessa lorota, na suposição de ser um presságio que o destinava a grandes realizações.
Era preciso, de fato, muita credulidade, mas os romanos eram viciados em "presságios", eventos que supostamente prediziam o futuro (*). Estaria correta a "previsão"? Suponho que vocês, leitores, sabem muito bem que grande homem foi Tibério!
(*) Ao ponto, talvez, de forjarem alguns.
(*) Ao ponto, talvez, de forjarem alguns.
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