1. Os faraós representavam o ápice da pirâmide social no Egito Antigo. Há poucos casos conhecidos de mulheres que eventualmente ocuparam esse posto. Filhos dos faraós, quando pessoas capazes, ocupavam cargos importantes nos negócios públicos, tanto civis como militares.
2. O faraó era visto como o deus sol em figura humana. O respeito que lhe era votado vinha, em parte, da crença de que ele se constituía em uma ponte entre os assuntos dos deuses e os da humanidade.
3. No imaginário egípcio, faraós mantinham sua posição não apenas em vida: continuavam a ser reis também após a morte. O mesmo acontecia em relação aos demais mortos, que conservavam, no além-túmulo, as tarefas que tinham em vida, apenas com algumas melhorias, e sem tornar a morrer.
4. Tutmés IV, assim que subiu ao trono, mandou remover a areia que cobria quase toda a esfinge, deixando apenas a cabeça emersa. Se existe um monumento no mundo cuja idade exata ninguém sabe, esse monumento é a esfinge de Gizé. No mínimo, parece muito mais antiga do que as pirâmides próximas.
5. Em um prazo de dez anos, Amenófis III teria matado cento e doze leões. Matar leões, contudo, não era mania apenas dos monarcas do Egito: reis assírios, por exemplo, eram apaixonados pela caça aos leões. Para facilitar o trabalho, os animais eram aprisionados e, assim, estavam à disposição de tão valentes caçadores.
6. Ramsés II costumava ter a companhia de um leão em campo de batalha.
7. De acordo com Heródoto, um grande prodígio ocorreu quando começou a reinar o faraó Psamético, filho de Amósis: choveu em Tebas, coisa que os egípcios vivos na época diziam nunca ter presenciado. Já que as chuvas eram tão raras, o telhado das casas não era, em regra, uma parte muito reforçada das construções, daí os grandes estragos que ocorriam quando uma mudança nos hábitos do clima resultava em chuvarada.
8. Faraós podem ter sido responsáveis pela iniciativa de grandes viagens marítimas na Antiguidade. Heródoto sugeriu que, por ordem do faraó Necao II, que viveu entre os Século VII e VI a.C., navegadores (provavelmente fenícios), teriam contornado todo o Continente Africano.
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