Em algumas atividades o uso de papel anda muito reduzido, em relação ao que era, digamos, há vinte ou trinta anos. Pequenos blocos para anotações contam com poucos adeptos, porque os smartphones, com seus quase infinitos recursos, têm agora a primazia. Nos escritórios, a digitalização poupa muitas árvores. Jornais de papel, todos sabem, vão, aos poucos, desaparecendo, ainda que tenham alguns fiéis partidários. Na era das notícias instantâneas, não foi o jornalismo que desapareceu, a mudança foi na mídia, e as redes sociais fazem comunicação imediata de quase tudo o que acontece no mundo. É por isso que um anúncio como este, publicado no Correio Paulistano (*) em 1867, interessa aos apaixonados pela História, tanto quanto chama a atenção dos saudosistas:
Hoje, uma lojinha dessas seria lugar frequentado por quem faz da escrita à mão um hobby. No Século XIX, devia ter um público consumidor razoável, se considerarmos que, para os padrões da época, São Paulo, que ainda não era uma cidade muito grande, tinha uma população estudantil bastante numerosa.
(*) CORREIO PAULISTANO, Ano XIV, nº 3208, 5 de fevereiro de 1867, p. 3.
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