Um quelônio, de acordo com Icones Animalium Aquatilium, obra publicada no Século XVI (*) |
Pois bem, os antigos gregos, como parte de seu arsenal de tradições religiosas, tinham uma explicação para o nome dos quelônios, segundo a qual havia uma ninfa chamada Quelônia. Um dia, ela recebeu um convite: Zeus e Hera iriam se casar, e todas as ninfas estavam convidadas. Mas, para ir às bodas, seria preciso, naturalmente, subir aos píncaros do monte Olimpo.
Não obstante, um convite desses não é algo que se rejeite. Quelônia aprumou-se e pôs o pé na estrada. Coitadinha... Errou o caminho e, por isso, chegou tarde à festança olímpica. Que desaforo! Para vingar o ultraje, os deuses transformaram-na em uma tartaruga. Foi assim, meus caros leitores, que a ninfa Quelônia virou um quelônio.
(*) GESNER, Conrad. Icones Animalium Aquatilium. Zürich: Christof Froshover, 1560, p. 358. A imagem foi editada para facilitar a visualização neste blog.
(*) GESNER, Conrad. Icones Animalium Aquatilium. Zürich: Christof Froshover, 1560, p. 358. A imagem foi editada para facilitar a visualização neste blog.
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