Relógios de sol, de água e de areia foram muito usados no passado. Os romanos, por exemplo, somente aprenderam a usar relógios de sol depois que capturaram um, ao conquistarem Catania. Já uma clepsidra, relógio de água, foi vista pela primeira vez em Roma em 159 a.C. Alguns desses relógios eram belos e complexos, dependendo do grau de sofisticação tecnológica de quem os construía.
Houve, porém, um método rústico de marcar o t que esteve em uso em alguns lugares do norte da Europa durante a Idade Média: velas.
Como eram usadas:?
Quem as confeccionava tinha o cuidado de fazer nelas marcas a intervalos regulares e, por isso, à medida que queimavam, ofereciam uma ideia da passagem do tempo. Naturalmente não davam uma medida estrita das horas, mas é preciso lembrar que a correria contra o tempo, com uma agenda rigorosa para todas as tarefas, não era, ainda, uma preocupação da maioria das pessoas. Quanto ao mais, os sinos de igrejas e mosteiros se encarregavam de ditar, para a população adjacente, o ritmo da existência, em que a dimensão religiosa tinha um papel considerável.
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Dentro dos relógios que a Marta apontou, os de sol parecem-me, sem dúvida, os mais fiáveis.
ResponderExcluirCuriosamente, há poucos anos, e aquando duma caminhada entre dois importantes cenários históricos aqui da zona - Idanha-a-velha e Monsanto - deparei-me, na parede exterior da capela de S. Pedro de Ver-a-Corça, com um relógio de sol. Reminiscências de outros tempos, pois é claro.
Tenha um excelente domingo, Marta! :)
A seu modo, os relógios de sol nos colocam no tempo da natureza, porque, com eles, as horas não têm a mesma duração ao longo do ano. Não combinam, portanto, com a sociedade atual e suas exigências, mas devia ser interessante conviver com um deles a marcar o tempo.
ExcluirUm abraço, tenha uma ótima semana!