À medida que a modernização tecnológica ganhava espaço nas mais diversas atividades econômicas, novos equipamentos destinados a escritórios entraram em comercialização, sempre com a proposta de facilitar e acelerar o trabalho.
Quando se veem documentos cartoriais do Brasil do Século XIX, por exemplo, percebe-se que quase toda a papelada é manuscrita. Por isso, nessa época, quem tinha de escrever como parte do trabalho precisava ter letra inteiramente legível, de modo que dominar a caligrafia acrescentava até um certo prestígio social. A contrapartida disso é que o trabalho podia ser extremamente moroso.
Pois bem, nas primeiras décadas do século XX, os meios mecânicos de escrita, já bastante usados em outros países, mas ainda de emprego um tanto restrito no Brasil, começaram a obter popularidade. Os anúncios que selecionei para esta postagem dão conta dessa nova situação.
Máquina de escrever (¹)
Máquina de escrever sem teclado (²)
Equipamento para cópias (³)
(1) A CIGARRA, 1º de agosto de 1914.
(2) A CIGARRA, 15 de junho de 1914.
(3) A CIGARRA, 6 de junho de 1914.
As imagens foram editadas para facilitar a visualização neste blog.
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