Os vaidosos sempre deram grande importância ao aspecto dos cabelos - aliás, continuam a fazer assim. Prova disso é a enorme variedade de produtos para cuidados capilares disponíveis em supermercados, farmácias, perfumarias e outras lojas especializadas, produtos de todo tipo e preço, para atender ao maior número possível de consumidores. Às vezes, porém, o que é higiene e preocupação com a boa aparência toca as raias do exagero. Isso não é novidade, conforme veremos nos três anúncios seguintes, de 1914, 1910 e 1916, respectivamente.
Cabelos para encantar os românticos (à moda do século XIX)
Quem já leu romances do século XIX sabe muito bem o quanto os autores exploravam as fantasias masculinas associadas aos cabelos das mulheres. Lembra-se, por exemplo, de A Moreninha, de Joaquim M. de Macedo? Entretanto, já em pleno século XX, uma marca de produto para cabelos resolveu servir-se do que restava dessas ideias. Ao menos é o que se pode concluir pelo anúncio (¹) a seguir que, aos nossos olhos do século XXI, não deixa de ter um tom humorístico.
Cabelos postiços
Para quem não tinha os cabelos da madame do anúncio anterior, havia, naturalmente, uma solução. Eram os cabelos postiços, como os que se anunciavam em uma revista de 1910 (²):
Cabelos além da imaginação
Nada se compara, no entanto, a este terceiro anúncio (³), que dispensa maiores comentários:
(1) CORREIO DA SEMANA, Ano V, nº 219, 30 de novembro de 1914.
(2) A LUA, Ano 1, nº 9, março de 1910.
(3) O ECHO, outubro de 1916.
(3) O ECHO, outubro de 1916.
Veja também:
Mulher que materia
ResponderExcluirRiquíssima!
Vou marcar pra mostrar
pro sr. Rubens o
autor do livro o Dono do Territorio
Capixaba.
Bjins
Catiaho Alc.
Haha, foi uma diversão preparar este post. Os anúncios são muito engraçados.
ExcluirPor favor, cumprimente seu amigo pelo livro. A qualidade gráfica é incrível, assim como o material iconográfico. É até difícil imaginar como foi que ele conseguiu reunir tanta coisa. Deve ter levado muitos anos...