domingo, 2 de janeiro de 2011

Por que construímos monumentos?

Por que os seres humanos constroem monumentos? Uma boa razão é que temos, sem dúvida, uma aguda consciência da brevidade de nossa vida. Assim, erguemos monumentos porque queremos, de alguma forma, romper com essa transitoriedade, estabelecendo algo que, muito tempo depois de nossa curta existência, assegure que não seremos de todo esquecidos.
Monumento em homenagem ao Compositor Carlos Gomes,
na cidade de Campinas - SP.
Essa pode ser uma iniciativa pessoal, quando alguém decide, ainda em vida, erguer seu memorial (foi o caso dos faraós, no Antigo Egito, ainda que para isso tenham sido sacrificadas as vidas de multidões); pode também ser um trabalho familiar quando, por exemplo, após a morte de alguém, sua família providencia a construção de um túmulo, que não apenas procura dignificar a memória do falecido, como pode ser instrumento de afirmação do poderio de sua estirpe; pode, além disso, ser tarefa de um coletivo mais amplo, como é o caso de uma cidade que decide edificar um memorial à sua fundação, testificando, com isso, de sua antiguidade e importância face às outras comunidades, o mesmo podendo ser dito de monumentos nacionais, que procuram endeusar a nação diante dos próprios cidadãos bem como dos visitantes estrangeiros. Em todo caso, há nisso um fator comum: a ideia de exaltar algo ou alguém, seja por razões de afetividade, de solidariedade ou até de interesse político.
Há muitos tipos de monumentos, dentre os quais, destacam-se:
- Obeliscos: são pilares muito altos, quase sempre de pedra ou outro material muito resistente, tendo uma base que se afunila até atingir sua dimensão mínima no topo.
- Estelas: podem lembrar os obeliscos, mas são bem menores, quase sempre edificadas a partir de um único bloco de pedra.
- Colunas: altas como os obeliscos, são, no entanto, circulares, tendo, usualmente, em seu topo, uma estátua de alguém a quem se deseja prestar homenagem.
- Mausoléus: são monumentos funerários, que podem abrigar os restos mortais de uma única pessoa ou de várias (de uma família ou uma dinastia, por exemplo).
- Arcos de Triunfo: a forma foi definida, ao que parece, na Antiga Roma, sendo construídos para comemorar feitos militares de um grande general ou de uma nação.
Naturalmente, esses são tipos de monumentos que poderíamos considerar "clássicos", mas há, mundo afora, muitíssimos casos que não podem ser classificados em nenhuma das categorias mencionadas.


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