Projetado em 1956 por Oscar Niemeyer, o Catetinho evidencia as características óbvias de uma construção planejada para uso temporário (inclusive pelo emprego de madeira, em lugar de alvenaria). Quem o observa, logo nota a semelhança entre ele e outros prédios, também provisórios, utilizados durante a construção de Brasília. Até que o Palácio da Alvorada fosse concluído, funcionou como residência presidencial, que Juscelino Kubitschek usava sempre que vinha acompanhar de perto as obras da nova capital. Foi chamado "Catetinho" porque, na época, o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, era a sede do Executivo federal, posição que ocupou até 1960.
Hoje o Catetinho é um museu. O acervo não é muito grande, mas tem importância por conservar a memória de um momento significativo para o Brasil, além de objetos que eram usuais na época e que, para maioria de nós, atualmente, talvez pareçam um pouco estranhos: rádio, lampião, telefone antigo - a futura capital estava longe dos maiores centros urbanos - além de roupas e objetos de uso pessoal do presidente Juscelino Kubitschek. As fotos darão a vocês, leitores, uma ideia do que há para ver.
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Vista geral do Catetinho |
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Escada para acesso ao segundo piso (fotografia infravermelha a 720 nanômetros) |
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Refeitório |
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Uma das janelas do Catetinho (fotografia infravermelha a 720 nanômetros) |
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Gabinete do presidente no Catetinho |
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