terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Máquinas antigas usadas para fazer contas

Vejam isto, leitores - sabem o que é?


Quem disse que é uma calculadora, acertou. Mas não pensem que é um aparelhinho qualquer. Trata-se de uma calculadora mecânica, sem nenhum componente elétrico. É pesada, com seus 5,2 kg (tive a curiosidade de verificar).
Calculadoras como essa foram bastante empregadas até a sexta década do Século XX, mas seu uso era um tanto complicado, e, por isso, chego a pensar que uma pessoa que não tivesse traumas matemáticos provavelmente iria preferir as contas "na ponta do lápis". O advento de máquinas elétricas, mais práticas e simples de usar, pôs fim ao reinado das calculadoras mecânicas. Se pensarem um pouco, leitores, vão encontrar muitos outros aparelhos com os quais aconteceu fenômeno semelhante (¹).

Primeira máquina de somar
elétrica fabricada
integralmente no Brasil

Máquina de somar elétrica


Há no acervo do Memorial JK (Brasília -DF) uma máquina de somar (²) que foi presenteada pelo fabricante ao presidente Juscelino Kubitschek (³). Também não é um aparelhinho qualquer, e sim a primeira máquina de somar elétrica a ser inteiramente fabricada no Brasil. Não seria exagero, acredito, dizer que se trata de um exemplar característico da transição dos equipamentos de escritório de natureza mecânica para os elétricos. 

(1) Vejam o caso dos relógios, por exemplo. Quem de vocês consegue mencionar outros? Máquinas de escrever... Algo mais?
(2) Neste caso, não se trata de uma calculadora, capaz de diferentes operações, e sim de um aparelho destinado a efetuar somente adições com muita rapidez, para uso em atividades comerciais.
(3) Exerceu a presidência da República entre 31 de janeiro de 1956 e 31 de janeiro de 1961. 


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