Pela época do Império, os romanos, que foram um povo rústico nos primeiros tempos, haviam adquirido alguns hábitos sofisticados. Entre eles estava o costume de um banho, diariamente, em locais públicos construídos com esse propósito, embora pessoas de alta posição também tivessem recintos para banho em casa.
Sucede, porém, que banhar-se veio a ser, em Roma, muito mais que um hábito de higiene. Era evento social. Os banhos públicos tinham áreas destinadas a homens e a mulheres em separado, com água em várias temperaturas, além de escravos encarregados de massagear e perfumar os frequentadores com óleos e outros cosméticos. A hora do banho era considerada por muitos romanos como especialmente favorável para uma boa conversa com amigos - havia até políticos que preferiam debater assuntos de Estado enquanto mergulhados em água agradavelmente tépida.
Quando romanos saíam do banho, tinham, geralmente, oportunidade para algumas atividades atléticas, em áreas anexas para isso projetadas. Para os que preferiam exercitar o cérebro, em algumas termas até mesmo uma biblioteca estava disponível.
Vê-se, pois, que o banho ganhara contornos de ritual. A que horas acontecia? Ao que parece, a maioria dos romanos preferia banhar-se no meio da tarde, antes, portanto, da refeição que acontecia perto do anoitecer e que, em Roma, costumava ser a mais importante do dia. Outros, em menor número, talvez preferissem um bom mergulho em horários de pouco movimento.
Espalhando seu estilo de vida por regiões conquistadas, os romanos levaram a elas, também, o hábito do banho. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Corinto, que, depois de conquistada pelos romanos, tornou-se uma colônia: "Os coríntios", escreveu Pausânias (¹) em sua Descrição da Grécia, "têm banhos em vários pontos da cidade, e alguns são mantidos às expensas públicas" (²). Coisa semelhante aconteceu em muitas outras localidades onde os costumes romanos se impuseram.
Sucede, porém, que banhar-se veio a ser, em Roma, muito mais que um hábito de higiene. Era evento social. Os banhos públicos tinham áreas destinadas a homens e a mulheres em separado, com água em várias temperaturas, além de escravos encarregados de massagear e perfumar os frequentadores com óleos e outros cosméticos. A hora do banho era considerada por muitos romanos como especialmente favorável para uma boa conversa com amigos - havia até políticos que preferiam debater assuntos de Estado enquanto mergulhados em água agradavelmente tépida.
Quando romanos saíam do banho, tinham, geralmente, oportunidade para algumas atividades atléticas, em áreas anexas para isso projetadas. Para os que preferiam exercitar o cérebro, em algumas termas até mesmo uma biblioteca estava disponível.
Vê-se, pois, que o banho ganhara contornos de ritual. A que horas acontecia? Ao que parece, a maioria dos romanos preferia banhar-se no meio da tarde, antes, portanto, da refeição que acontecia perto do anoitecer e que, em Roma, costumava ser a mais importante do dia. Outros, em menor número, talvez preferissem um bom mergulho em horários de pouco movimento.
Espalhando seu estilo de vida por regiões conquistadas, os romanos levaram a elas, também, o hábito do banho. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Corinto, que, depois de conquistada pelos romanos, tornou-se uma colônia: "Os coríntios", escreveu Pausânias (¹) em sua Descrição da Grécia, "têm banhos em vários pontos da cidade, e alguns são mantidos às expensas públicas" (²). Coisa semelhante aconteceu em muitas outras localidades onde os costumes romanos se impuseram.
(1) c. 115 - 180 d.C.
(2) PAUSÂNIAS, Descrição da Grécia, Livro II. O trecho citado foi traduzido por Marta Iansen, para uso exclusivamente no blog História & Outras Histórias.
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