Igreja do Senhor Bom Jesus |
Casario em taipa |
Fui depois ver a antiga estação da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, desativada, pelo que soube, em 1966. Lá funciona agora a Biblioteca Municipal e, defronte dela, há uma máquina a vapor (fabricada em 1910) e um carro de passageiros, excepcionalmente bem restaurados e conservados. Uma beleza!
Às vezes me pergunto: quando será que as autoridades competentes vão barrar os pichadores irresponsáveis, que detratam o já combalido patrimônio histórico?
Em uma cidade cuja população residente é de mais ou menos seis mil habitantes, não deveria ser difícil, a despeito do grande movimento de turistas, controlar eventuais engraçadinhos (que, aliás, não têm graça nenhuma), que se acham no direito de arruinar a pintura de casas particulares e edifícios públicos. E, como se não bastasse, há ainda a mão, seguramente bem intencionada, de alguém que, tentando preservar, acabou descaracterizando o belo conjunto de locomotiva e carro de passageiros da extinta Mogiana ao colocar, coladas com durex, advertências para impedir o acesso indevido.
Em uma cidade cuja população residente é de mais ou menos seis mil habitantes, não deveria ser difícil, a despeito do grande movimento de turistas, controlar eventuais engraçadinhos (que, aliás, não têm graça nenhuma), que se acham no direito de arruinar a pintura de casas particulares e edifícios públicos. E, como se não bastasse, há ainda a mão, seguramente bem intencionada, de alguém que, tentando preservar, acabou descaracterizando o belo conjunto de locomotiva e carro de passageiros da extinta Mogiana ao colocar, coladas com durex, advertências para impedir o acesso indevido.
Gostaria de acreditar que medidas educativas poderiam convencer os pichadores a irem em busca de alguma forma legítima de expressão, mas não consigo ter essa inocência. É preciso que medidas punitivas sejam devidamente aplicadas.
Imagens do descuido com o patrimônio histórico |
Por outro lado, não há dúvidas de que o poder público tem condições de adotar providências adequadas para promover a conservação e divulgação da memória ferroviária, sem a necessidade de recorrer a soluções prosaicas como as tais advertências coladas com durex ou a estranha amarração com arame das entradas da máquina e do carro de passageiros. Cuidando disso, a pequena e agradável Monte Alegre do Sul só terá a ganhar.
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