segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Pastores de ovelhas na Antiguidade

Pastores cuidando do rebanho à noite (*)
A música suave que brota de uma flauta espalha-se pelas colinas. A melodia é acentuada pelo bater de mãos e pés dos ouvintes. Uma pausa, e pode-se ouvir a pouca distância o ruído das águas de um riacho. 
Na noite de verão, as ovelhas, deitadas aqui e ali, ou ainda mastigando tufos de relva (bichos insaciáveis!), não saem das vistas dos pastores que, jovens como são, sabem que é preciso cuidado, predadores podem estar à espreita. 
Algumas vezes, pastores andam solitários, mas, se possível e por segurança, em grupos. O isolamento é matéria-prima para sonhos e projetos que, provavelmente, não irão além da imaginação. Cuidar de ovelhas e cabras alheias é, afinal, coisa para gente simples, de poucos recursos, ganhando o suficiente para viver e nada mais. Mas quem disse que sonhar não é para os pobres?
A música recomeça. Nestas solidões quase desabitadas, o céu, à noite, é estonteante. Pontinhos luminosos incontáveis parecem recordar formas conhecidas e favorecem a fantasia. Há quem diga que estão perto, outros pensam que estão muito, muito longe. Que haverá por lá? 

(*) Imagem gerada por inteligência artificial. O texto, como sempre, é completamente humano. 

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