Quando alguém viaja, é comum que procure um bom hotel para hospedar-se, no qual o conforto esteja, de preferência, aliado a diárias razoáveis. Pensamos assim hoje, pensavam assim os viajantes do passado - e vou provar para você, leitor, com esse interessante anúncio que apareceu no jornal Aurora Paulistana, edição de quarta-feira, 9 de junho de 1852:
"O novo proprietário do hotel Paulistano, rua de São Bento, nº 30, tem a honra de participar ao respeitável público e aos seus numerosos conhecidos, que continuando com o mesmo hotel e hospedaria, fará tudo o que for possível para satisfazer aos seus fregueses; dará de comer no seu hotel, receberá pensionistas, e mandará levar as comidas em casas particulares no domicílio de quem assim o pedir.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKl8AUDFV5cdOKbWUQRVxMbUn8W3LOcAynlZwi69sPDg5DHASz8y7DGLLMspLITDjURc7-Y6Whz8ajR7mqglSuerf-8MqVU6_rfQxo52btFdtQHJdiZKVs_txH_1o5Wxp22jyc0mlvVMXb/s320/An%C3%BAncio+de+hotel+em+S%C3%A3o+Paulo,+ano+de+1852.jpg)
Na mesma casa acham-se sempre cavalos bons para alugar, e tudo por preços razoáveis."
Para quem está habituado a propagandas coloridas, com fotos que estimulam o desejo por alguns dias de lazer, talvez esse anúncio pareça bem pouco convincente. Mas, em 1852, a realidade era outra e, portanto, as expectativas da freguesia também. Basta, para isso, considerar a oferta de cavalos para alugar!
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